Por que a União Soviética foi a verdadeira ganhadora da corrida espacial (e não os EUA)

Quando a Apollo 11 chegou à Lua em 1969 e o astronauta Neil Armstrong deu seu “grande salto para a humanidade”, tudo parecia perdido para a União Soviética.

Milhões de pessoas no mundo todo viram essas imagens na televisão. E, na história popular, foram os Estados Unidos que se tornaram os grandes vencedores da corrida espacial contra a União Soviética (URSS).

Mas, na realidade, esse é um pensamento equivocado. Os verdadeiros pioneiros da exploração espacial foram os astronautas soviéticos e, grande parte dos avanços conquistados à época e utilizados até hoje na Estação Espacial Internacional (EEI) se devem a conhecimentos e inovações descobertas pela União Soviética.

Essa é a conclusão do documentário produzido pela BBC “Astronautas: como a Rússia venceu a corrida espacial“, que teve acesso a documentos importantes e entrevistou protagonistas da extraordinária briga entre soviéticos e americanos para conquistar o Universo.

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A farsa intelectual dos pós-modernos

Em filosofia, o pós-modernismo (não confundam com o movimento artístico) é uma reação negativa à modernidade. No geral, o termo é paradoxo, porque além de não existir algo como “pós-modernismo”, este rótulo serve para designar precisamente, filosofias abstrusas e típicas do pós-guerras inspiradas no antigo irracionalismo de Nietzsche, no existencialismo, na fenomenologia de Husserl e mais remotamente, no naturalismo (tipo o Rousseauliano, mas não o Darwinista) e até na dialética hegeliana (um livro muito bom sobre o tema é o “Explaining Postmodernism: Skepticism and Socialism from Rousseau to Foucault” de Stephen Hicks).

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Eduardo Velasco: Homo Carnivorus, ou Revolução Carnívora: a Caça, a Carne e o Fogo como Aceleradores Evolutivos

“Nos tempos mais distantes, os homens viviam na escuridão e não tinham animais com que caçar. Eram pessoas pobres, ignorantes, muito inferiores às que vivem hoje em dia. Se deslocavam em busca de comida, viviam viajando como nós, mas de modo diferente. Quando paravam e acampavam, trabalhavam o solo com ferramentas de um tipo que já não conhecemos. Obtinham sua comida da terra. Nada sabiam de toda a caça que temos agora”.

(Aua, xamã da etnia esquimó iglulik).

“O homem, quando desgarrou do ramo dos primatas há quatro milhões de anos, a nível de Australopiteco, fez porque deixou de ser um primata vegetariano e frugívoro para transformar-se num primata caçador”. 

(Félix Rodríguez de la Fuente).

Considero oportuno dedicar um artigo ao assunto da paleontologia evolutiva nutricional, dado que em nosso idioma a informação é sumamente escassa — e os meios com pouca informações, podem e geralmente fazem prosperar todos os tipos de falácias. Os lixos nutricionais são particularmente graves, já que atentam contra nossa saúde, contra nossa reprodução e contra nosso código genético. Portanto, afetam toda a espécie e é de interesse que se extirpem para garantir o futuro evolutivo da humanidade.

Atualmente é incrível a má reputação que tem o colesterol e os alimentos animais, enquanto que outros alimentos extremamente nocivos monopolizam as prateleiras dos supermercados e chegam aos estômagos de países inteiros.

A caça foi a principal dirigente de nossa evolução, que selecionou qualidades como a inteligência, reflexos rápidos, sentidos mais afiados, instinto territorial, uma melhor comunicação em grupo, o espírito de equipe, um espaço vital mais amplo, a beleza e a ferocidade. Como veremos nesse artigo, a carne, o sangue, a gordura, o tutano, os miolos e as vísceras, presidiram e alimentaram o desenvolvimento de nossa inteligência, e contribuíram por sua vez para fazer de nós predadores cada vez mais eficazes. Literalmente, o aumento de alimentos animais nos desaproximou dos macacos e nos aproximou dos anjos.

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Ficaremos todos sem emprego em breve. Um Futuro de Miséria ou de Liberdade depende de você

“Em qualquer fábrica de primeiro mundo, no lugar de operários agrupando peças e apertando parafusos, encontraremos diversas máquinas de última geração. Ao mesmo tempo, casas inteiras são construídas em poucas horas por uma impressora 3D gigante, envolvendo apenas uma ou duas pessoas no processo.”

Essa é a previsão do jornalista David Baker para os próximos anos, e ele não está exagerando, basta constatarmos o avanço da automação na vida diária dos cidadãos que vivem nos países centrais.

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