“Análise concreta das condições concretas”: a relação entre o Partido dos Panteras Negras com o Marxismo-Leninismo e Pensamento Mao Tsé-Tung

Este artigo é um texto, feito por Chao Ren, sobre o Partido dos Panteras Negras, suas origens e fundamentos ideológicos e, sobretudo, seu caráter inovador e científico frente ao problema da contradição entre o proletariado preto oprimido e a burguesia imperialista branca – opressora.

Baseado no Marxismo-Leninismo e também no pensamento Mao Tsé-Tung, os dirigentes do PPN fizeram evoluir a filosofia de Malcolm X e a libertação do povo afro-americano com base no materialismo-dialético – ainda sim, sem se declararem exclusivamente marxistas.


 “… A coisa mais essencial no marxismo, sua alma viva, é a análise concreta das condições concretas…”  (Mao Tsetung, “Sobre a Contradição”, Abril de 1937).

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“A antropologia cultural superou Engels”? A falsa superação acadêmica contra Morgan, Engels e o marxismo no âmbito antropológico

Este texto é um excerto dos comentários de Vinícius Bessi, com base nas concepções da acadêmica Eleanor Leacock, sobre a falsa ideia de superação do antropólogo Morgan (e também da obra “A Origem da Família” de Engels) em relação ao conceito de patriarcado.

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Ser e não ser: eis a questão dialética!

Através dos tempos, o ser humano buscou das mais diversas maneiras entender o mundo que o cerca impondo certos mecanismos para isso. Um deles é a lógica, que nada mais é que a forma pela qual o homem busca validar determinados modos de raciocínios, que por sua vez, buscam explicar de forma material o mundo real, a realidade em si com tudo que a mesma engloba, desde o objetivo ao subjetivo.

E ao explicar a Lógica, chegamos a abordar o cerne do presente texto que procura validar a dialética como uma lógica dinâmica, a qual não procura negar a lógica formal aristotélica, mas fugir da binaridade: Verdade absoluta ou Verdade relativa, colocando um patamar transitório entre as duas.

O pensamento dialético, não busca imputar à lógica aristotélica uma “falsidade” epistemológica, e sim apontar o caráter unilateral da mesma, que cristaliza o ser ao não enxergar as relações que o mesmo tem consigo e com o que o cerca. O método dialético supera essa insuficiência quando entende o ser como um processo, como puro movimento, realizando esta façanha sem cair no relativismo de uma suposta negação da lógica formal, negação esta que não existe.

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